sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

RESPEITO E EDUCAÇÃO



Numa de suas parábolas, o Mestre Jesus colocou: "... bem aventurados os brandos e pacíficos....". Nos dias atuais, poder-se-ia parafrasear: "... bem aventurados os respeitosos e educados...". 
       

Na verdade, as duas frases, em se analisando a sociedade atual, refletem uma grande necessidade: a do respeito e a educação no trato com os semelhantes.
     Infelizmente, o egoísmo, o egocentrismo e a prepotência têm prevalecido nas relações societárias. Parece mesmo que o mau proceder se espalha e se insinua cada vez mais.
           Vemos comportamentos agressivos e desrespeitosos, no trânsito, na rua, no trabalho, na escola, nos ambientes públicos e, mesmo no lar.        
         Sem sombra de dúvida, isso reflete a falta de educação, entendida aqui como o respeito ao semelhante e a natureza.
           Desde o berço, passando pela educação familiar e a educação formal (escolar) e chegando ao comportamento diário, está se deixando de lado a educação para o respeito ao próximo e a seus direitos.
        É preciso que se reflita que a falta de educação, no sentido em que aqui está sendo exposta, significa principalmente e acima de tudo, falta de amor.   
          Pode-se reverter a falta de respeito e educação? Claro que sim. Isso é uma necessidade para que a Sociedade efetivamente evolua e cresça.
          E o caminho é o da educação, entendida agora como a facilitação do aprendizado, para que as pessoas, em especial os jovens, incorporem na prática diária o respeito e o amor ao próximo e a natureza.
        Essa educação inicia-se e consolida-se em casa, através dos pais, a quem cabe dar limites, orientações e, principalmente, exemplificação. Essa educação deve ser exigida, incentivada e também exemplificada na Escola, em todas as suas etapas e níveis, adequando-se a Legislação para permitir uma maior disciplina, mas também qualificando os Educadores para tal.         
         Essa educação deve ser "cobrada" de si mesmo pela Sociedade, num mecanismo de auto-fiscalização, onde o mau proceder seja denunciado e coibido, e o bem proceder valorizado e elogiado, pelas pessoas, pelos grupos organizados, pela Imprensa e todas as formas de mídia de comunicação. 
           Essa educação passa pelas Religiões, que devem deixar de um pouco de lado o rito e o simbolismo e valorizar a vivência diária, que é onde a Criação Divina se manifesta, nas pessoas e na natureza.
         Enfim, é necessário que nos decidamos, como Sociedade e até como Humanidade, por efetivamente buscar a educação, em todos os seus sentidos.
           Eduquemo-nos a sermos educados. Em todos os lugares. Em todos os momentos.
Carlos Augusto Parchen

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